Uma das formas de realizar a técnica é usar uma égua que está no cio para estimular o cavalo. Neste método, uma vagina artificial é utilizada para realizar a coleta do sêmen do animal.
– Pode-se também usar um manequim, onde a gente deixa uma égua próxima para o garanhão fazer a estimulação e saltar posteriormente no manequim – explica o especialista.
Há três formas de fazer o procedimento: com o sêmen fresco, quando a coleta é feita no momento da inseminação; com o sêmen resfriado, que pode ser coletado e enviado para outra propriedade, e com o sêmen congelado, que deve ser mantido no nitrogênio em uma temperatura de 196 graus negativos.
Segundo o veterinário, o espermatozoide resfriado vive de 24 a 48 horas. Já no caso do sêmen congelado, é preciso descongelá-lo e verificar, por meio de um microscópio, se ele está apto a inseminar a égua. Devem ser avaliados motilidade, vigor e concentração espermática.
– Essa avaliação permite melhorar a qualidade do sêmen do garanhão, que pode ser prejudicada em função de alguma patologia ou deficiência nutricional. Para saber a causa do problema, é preciso fazer um hemograma – diz Braga.
Independentemente do tipo de sêmen, ele deve ser misturado a um diluente que prolonga o seu tempo de utilização. Além disso, para garantir o sucesso do procedimento, é importante estar atento ao cio da égua, que dura de três a sete dias. Um monitoramento através da apalpação retal e ultrassonografia permite observar as estruturas do útero e do ovário da fêmea e identificar o momento para fazer a inseminação.