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Diversos

Frango: ABPA não vê risco na relação com mercado islâmico

Para entidade, abertura de escritório brasileiro em Jerusalém não terá impacto negativo no comércio com os países árabes

frango
Foto: Ministério da Agricultura

Questionada sobre possíveis efeitos que a abertura do escritório do Brasil em Jerusalém teria sobre a comércio de frango nacional com o mundo árabe, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) disse que o setor exportador segue confiante nas sólidas relações com os mercados importadores islâmicos. “Especialmente, em relação à manutenção do trabalho de complementaridade existente entre as exportações brasileiras e as indústrias locais, em prol da garantia de oferta de alimentos aos países islâmicos”, disse a ABPA em nota.

O presidente Jair Bolsonaro, que está em Israel, no domingo anunciou um escritório de negócios em Jerusalém, o que é visto como um passo para a mudança da Embaixada do Brasil de Tel-Aviv, como ele prometeu na campanha eleitoral. A medida já causou reação negativa da Palestina. Nesta segunda-feira, em Jerusalém, Bolsonaro afirmou não ter intenção de criar atritos e que, ao contrário, pretende ampliar negócios fora do país.

A ABPA ainda destacou que o Brasil é o maior produtor e exportador de carne de frango halal do mundo, que segue os preceitos islâmicos. No ano passado, os embarques da proteína halal alcançaram 1,966 milhão de toneladas. As primeiras exportações brasileiras foram direcionadas exatamente para os mercados árabes, em 1976. “São relações duradouras que, estamos convictos, continuarão em expansão”, acrescentou a entidade.

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