A situação do mercado lácteo não é boa para o produtor, a deflação foi de 11% em relação ao ano passado. O prognóstico é do consultor da Milkpoint, Valter Galan, que aponta também uma queda de produção no primeiro semestre, cerca de 1%.
As importações prometem aumentar, mas os preços internacionais caíram bastante: de US$ 5 mil dólares por tonelada para US$ 1,5 mil. Mesmo a disparada do dólar não protegeu a lucratividade.
Galan diz que a demanda interna parece patinar por conta da situação econômica do país e que a gestão dos custos é um fator preponderante para quem quer se sustentar na atividade. Deixa claro, também, que esses produtores tem um desafio complexo.
– Têm que ser grandes agricultores, criadores de animais e extratores de leite – pontua.
Segundo ele, as regiões mais promissoras na produção de leite são: os três estados do sul, o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba, na divisa com Goiás, local com forte produção de grãos e subprodutos úteis para o setor. O sul goiano também é um dos destaques.