Líderes do mundo todo estão em Paris, na França, para finalizar um acordo para combater o aquecimento global, durante a Conferência do Clima da ONU, a COP21. A conferência terminaria oficialmente nesta sexta-feira (dia 11), mas foi adiada para sábado (dia 12) diante do impasse nas negociações.
Para o diretor-executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) , Luiz Cornacchioni, esta é uma das negociações mais importantes em relação ao clima e à sustentabilidade. “O Brasil está muito bem representado, com metas agressivas”, afirmou.
Uma das metas do Brasil é reduzir as emissões de gases poluentes em 43% até 2030. “O objetivo final é traçar diretrizes da economia em baixo carbono. Não se pode discutir que não há alteração do clima. É preciso que exista uma nova economia que minimize os efeitos climáticos”.
O programa brasileiro de etanol também é um dos destaques do Brasil em relação a outros países, na avaliação do diretor-executivo da Abag.
Além disso, a viabilização de recursos para o mercado de créditos de carbono, por exemplo, é uma demanda do setor do agronegócio.