Em julho deste ano, o Banco do Brasil liberou R$ 1,4 bilhão para operações de custeio, no Rio Grande do Sul. O fechamento do mês de agosto já está em R$ 1,5 bilhão. Comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento é de 90%.
De acordo o superintendente estadual, Edson Bündchen, é esperada para o ano safra do estado uma movimentação em custeio em torno de R$ 12 bilhões, valor considerado muito expressivo.
– Demonstra que se de um lado houve retração nos investimento, isso não está acontecendo no custeio – afirma.
Muitos desses negócios foram fechados na 38ª Expointer, realizada em Esteio, no Rio Grande do Sul, até o domingo (6) e com forte apoio do Banco do Brasil. Bündchen avalia que, no geral, o balanço das atividades desenvolvidas na feira e as negociações encaminhadas são positivas. Umas das ações foi esclarecer aos produtores rurais as linhas de crédito disponíveis.
Até o momento, o banco contabiliza cerca de R$ 500 milhões negociados na feira, distribuídos entre 2,8 mil contratos – a um valor médio de R$ 180 mil. As linhas mais acessadas foram as do Pronaf, Pronamp, Moderfrota e PSI. Mas o destaque ficou por conta das inovações: dois novos processos que prometem agilizar o acesso ao crédito rural.
– São duas grandes marcas do Banco do Brasil nesta edição, que certamente expandiremos para todo o país – diz.
A primeira é a Esteira BB Agro, que é uma parceira com as revendas de maquinário agrícola, que participam da originação do crédito, diminuindo o prazo para liberação de investimentos em até 30%. A outra é o aplicativo que permite simular financiamentos e realizar o pedido sem sair de casa.
O banco também disponibilizou, nesta Expointer, R$ 300 milhões para investimento pecuário em cria, recria e engorda. A oferta de crédito foi uma iniciativa para atender a demanda do setor. A venda de animais aumentou cerca de 24% – demonstrando que os recursos podem ter vindo em ótima hora.