Os recursos do Banco do Brasil são fundamentais para os pecuaristas que trabalham com confinamento. O diretor da Associação dos Confinadores (Assocon), Márcio Caparroz, diz que neste ano o preço dos animais para recria ficou mais alto.
Os custos impactaram na captação, diminuindo principalmente os grandes confinamentos. Consequentemente, os produtores necessitaram de mais recursos de financiamento. O valor pago aos produtores por arroba foi maior e amenizou essa diferença.
– Se faz cada vez mais necessário o uso de ferramentas financeiras, tanto para gerir o risco de travamento mercado futuro como também de financiamento. E não só para gerar capital de giro, para comprar o magro e, depois de 100 dias, observar a venda do animal, mas também para fazer reforma de pastagem e intensificação – pontua.
Caparroz explica que o momento mais adequado para pensar a estratégia e tomar ou não crédito é quando o segundo giro – a entrega de animais a partir de outubro – está próximo do fim. Neste tempo, o pecuarista consegue avaliar o que aconteceu nos últimos meses e planejar-se para o ano seguinte.