A estiagem que atinge Minas Gerais dificultou a vida do produtor, mas o Banco do Brasil mantém-se firme no apoio do custeio agropecuário. De acordo com o superintendente estadual Reinaldo Yokoyama, nestes quatro meses da safra 2015-2016, foram liberados R$ 2 bilhões – apresentando crescimento em relação ao mesmo período do ano passado. As expectativas para o restante da safra são boas.
– O momento do agronegócio brasileiro, diferentemente de outras atividades econômicas, é promissor, é positivo – afirma.
As culturas mais fortes do estado e que, consequentemente, demandam mais crédito são soja, milho e café, sendo que a região é responsável por 50% de toda a produção cafeeira nacional. Outra atividade importante é a pecuária, cerca de 35% do crédito liberado fica no segmento.
Yokoyama exalta o nosso modelo agropecuário, classificando-o como vitorioso. A prova está na evolução dos últimos 20 anos: o crescimento da produção foi muito maior que a expansão da área de terras agricultáveis. Isso é resultado da tecnologia e das ideias – dentro e fora da porteira –, que tornam os produtores mais eficientes.
Com o objetivo de contribuir e manter os agricultores na atividade, o Banco do Brasil lançou o Seguro Agrícola Faturamento, que, por enquanto, está disponível para soja, milho e café. É a busca por minimizar os riscos para o produtor, que já precisa lidar com a volatilidade dos preços e problemas relacionados ao plantio.
– Vem como uma resposta ao produtor. Para ele ter possibilidade e tranquilidade de, ao plantar, ter a renda assegurada. Ou seja, se até um tempo atrás tínhamos o Seguro Agrícola ou o Proagro para amparar o custo de produção, agora temos a possibilidade de fazer um seguro faturamento para amparar a renda – diz.