A estimativa do diretor da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Jurandi Machado, é de que o segundo semestre do ano seja melhor para a suinocultura. É esperado um crescimento de 3% a 4% nas exportações, em comparação ao ano passado.

Criadores de suínos estão se beneficiando e ajudando a equilibrar o mercado interno, que sofreu queda na oferta de carne bovina.

– São cerca de 330 e 340 mil toneladas de carne bovina a menos no mercado, em relação aos sete primeiros meses de 2014. – explica.

As negociações não são a única preocupação dos suinocultores: mesmo não sendo uma exigência dos importadores, grandes empresas da Europa e Ásia já estão adotando normas de bem estar animal e sustentabilidade.

Além de aproveitarem melhor os recursos, os criadores de suínos podem alavancar o lucro da propriedade. Entre as iniciativas está a transformação de dejetos em energia elétrica por meio de biodigestores, que foi o caso dos irmãos Thomazzoni.

Tecnologia é a palavra que está transformando o campo, tornando-o mais atrativo para jovens. Machado relata o retorno de filhos de agricultores, acabando com um dos grandes problemas da década passada: a falta de mão de obra.