A Entringer foi fundada em Assis, no oeste paulista, em 1988. A história do seu idealizador, José Roberto Entringer, que veio de uma colônia alemã próxima à cidade, é de esforço e superação: começou como operador de secadora, foi chefe de armazém e, depois de muito trabalho duro, decidiu montar o seu próprio negócio.
Instalada em uma área de nove mil metros quadrados, no Parque Industrial, a empresa conta com os recursos do Banco do Brasil desde sua fundação. Além do empenho dessa família, o crescimento no parque fabril e o ganho em escala de produção também se devem ao crédito.
Os Entringers começaram como uma empresa de caráter familiar, focada no beneficiamento de grãos. Hoje, vendem maquinário e peças para montagem de estruturas de armazenamento para toda a América do Sul. A diretora executiva é a Carolina, filha do fundador e presidente, que explica que o banco atua nas duas pontas do negócio.
– Ele vem totalmente de encontro à necessidade do agronegócio, seja da empresa, para capitalizar e fazer um negócio oportuno, quanto do produtor também, porque ele envolve todo um projeto de custo benefício. Quando investe, ele também já sabe quanto e quando vai ter esse retorno – diz.
As principais linhas acessadas hoje são aquelas que oferecem recursos para capital de giro, direcionadas para empresas. Já o crédito rural tradicional, com taxas de juros e limites próprios, são muito utilizadas por seus clientes, aqueles que compram seus equipamentos via linhas de investimento, como o PCA.
Carolina deixa claro que, ao continuar o sonho do pai, aproveitou a formação anterior.
– Administrar pessoas e o negócio é relacionamento, então, trago comigo os aprendizados da psicologia – afirma.
Recursos combinados a uma gestão adequada não poderiam dar um resultado diferente: a Entringer fechou 2009 com um faturamento de R$ 15 milhões e 90 funcionários. No ano passado, bateu recorde: receita de R$ 80 milhões e o quadro de funcionários aumentou para 300.
O mais antigo deles é o Antônio Rosa Fernandes, que está perto de completar 23 anos de casa. Ele passou por sete cargos e diferentes cargos, aprendeu e cresceu junto com a empresa.
– Não tinha nem noção do que era trabalhar numa indústria. Comecei como auxiliar e, com o tempo, fui orientado pelo José Roberto, o pai dele Seu Argeu… Com a instrução deles fui me desenvolvendo. Tudo que eu aprendi, eu passo da mesma maneira – explica.