Na Flora Fujimaki são cultivadas 20 variedades de begônias, entre folhagens e floridas. São cerca de 35 mil vasos por semana. O processo é delicado e demorado, as mudas – importadas da Holanda – levam cerca de quatro meses e meio para se desenvolverem e precisam ser mantidas à temperatura média de 26ºC.
A produção sai da propriedade, em Piedade, direto para uma cooperativa em Holambra, também no interior de São Paulo. A maior parte dela é negociada por ação de venda para garantir o custo mínimo, especialmente nos meses em que o mercado não está tão aquecido. O restante vai diretamente para alguns atacadistas. Com a venda certa antes da planta sair das estufas, a perda é inferior a 5%.
Em meses mais favoráveis – com datas especiais, como o dia das mães – a produção quadruplica. Após enxergar o aumento da demanda, em 2001, Madeo Fujimaki, dono da empresa, sentiu a necessidade de produzir em maior escala.
Ali começou a parceria do produtor rural com o Banco do Brasil. Com acesso às linhas de crédito – entre elas a Inovagro – o negócio cresceu. E a prosperidade passou das porteiras: chegou à vida dos moradores da região. Atualmente, são 93 funcionários. A maioria são jovens da região em seu primeiro emprego.
– Aqui a gente instiga a capacidade de aprendizado do funcionário e a vontade de trabalhar. Eles entram sem saber nada, mas com suporte das líderes aprendem – explica Élika Fujimaki, esposa de Madeo.
O floricultor, filho de agricultores, desde os 15 anos já sabia que queria produzir flores. Com um aliado forte, fez seu sonho prosperar e alcançar produtividade ainda maior.