É crescente a participação das mulheres no agronegócio brasileiro. Elas já representam 25% do número de contratos de crédito rural no país, e 16% do valor desses contratos, de acordo com o Banco Central.
Uma das formas que as mulheres encontraram para se profissionalizarem ainda mais no setor foi por meio de associações, como o Núcleo Feminino do Agronegócio (NFA). Uma das fundadoras do núcleo foi a produtora rural Carla de Freitas. “Hoje nós temos que fazer essa união, a mulher está em todas as partes da comunidade. Nada mais justo que elas possam se organizar. Criamos o núcleo para poder discutir os problemas que a gente tem no dia a dia do nosso negócio, que é dentro das fazendas”, afirma Carla.
Segundo a produtora rural, o núcleo possibilitou a troca de experiências e estudos e até a busca de financiamento. “Quando criamos este grupo e chamamos pessoas ligadas a bancos, nós conhecemos a linha ABC [Programa ABC- Agricultura de Baixo Carbono]”.
Carla reforça que o pecuarista que quer ser competitivo com a própria agricultura precisa mudar totalmente a mentalidade. “Quando você entra com a agricultura na sua fazenda, você começa a ter ‘timing’, a fazer contas”.