Três cooperativas do interior do Paraná – Castrolanda, Capal e Frísia – resolveram se unir para agregar valor à produção de suínos. A iniciativa resultou em frigorífico novinho, que recentemente começou a operar com a mais alta tecnologia em processamento de carnes disponível no mercado.
O coordenador da unidade de produção de suínos da Castrolanda, Danilo Leal Rocha, contabiliza que desde o início das atividades, em janeiro de 2015, já foram gerados 730 empregos diretos.
A capacidade atual de abate é de 2,3 mil animais por dia. Mas a meta é ampliar em breve esse número. A expectativa é de que até agosto de 2016 é subir para 3 mil por dia e chegando ao 4,6 mil suínos em 2018. Os suinocultores da região de Castro não esperam esse crescimento de braços cruzados. Pelo contrário.
– Para atender essa demanda, as cooperativas já iniciaram as atividades de ampliação na produção de suínos junto aos seus cooperados – explica Rocha.
São dois os modelos de produção. No primeiro, 5,4 mil matrizes geram 155 mil leitões por ano. Os animais ficam na propriedade de nascimento até os 22 kg e depois são transferidos para unidades de terminação – como a do Frederik de Jager – nas quais passam pelo processo de recria e engorda. Depois de atingirem os 115 kg, são enviados para o frigorífico Alegra.
Tem também atividade de ciclo completo. Nele as 7 mil matrizes produzem 180 mil leitões ao ano, que permanecem até os 115 kg e vão direto para o frigorifico.
A maior parte dos produtos ainda é comercializada dentro do Paraná e em estados como São Paulo e Minas Gerais. Outra parcela, cerca de 25%, é destinado às exportações. São 14 países recebendo os produtos da marca Alegra. A China é a principal compradora.