Cada vez mais tem sido cobrado do agronegócio um crescimento que respeite o meio ambiente e o bem estar animal. Por isso, estão se popularizando os investimentos nessa área. E o produtor também pode lucrar mais, como é o caso de Gibran Thives Araújo, de Candói, no Paraná. Ele investiu em um sistema de integração lavoura-pecuária e otimizou o espaço da propriedade. Hoje, no lugar onde serão plantados milho e soja, o gado pasta.
Araújo usou os recursos do programa ABC, Agricultura de Baixo Carbono. O gerente de Agronegócios do Banco do Brasil no Paraná, Elondir José Biazibetti, afirma que essa é uma linha de crédito inovadora e alavanca a produtividade de forma bem abrangente.
– Enxergamos um campo muito grande para aproveitar essa oportunidade através de projetos de integração lavoura-pecuária, melhoramento genético dos rebanhos e aproveitamento ambiental das florestas – explica Biazibetti.
Existem diversas outras linhas para o produtor que deseja investir, variando de acordo com o recorte de renda e a finalidade dos recursos. Os médios produtores contam com o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural, o Pronamp Investimento. Já os pequenos podem utilizar as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf.
– Nós temos uma gama bem diversificada de produtos, que visa atender na plenitude as necessidades dos produtores do Paraná – diz Biazibetti.
Segundo ele, o Paraná sempre foi vanguarda em cooperativismo e as iniciativas de associativismo são importantíssimas para melhorar qualidade de vida da população rural. Otimizando a logística, aproveitando integralmente a propriedade, diversificando a produção e trazendo ganhos em escala.
A presença do Banco do Brasil no estado vai fechar um século em 2016. Biazibetti reafirma a disponibilidade de todas as 329 agências paranaenses, prontas para receber os clientes e, sobretudo, oferecer soluções adequadas às necessidades do homem do campo.