Quem se transferiu para o Centro-Oeste nas décadas de 1970 e 1980 sabe bem as dificuldades que encontrou para produzir grãos no cerrado: vegetação nativa, terra que precisava de preparos para se tornar fértil com a pouca tecnologia disponível na época. Foi nesse cenário que seu Hélio Piffer começou a trabalhar.
Agrônomo formado pela universidade federal do Paraná, ele se tornou especialista em solos para plantações. Hoje, tem uma fazenda em Formosa, no estado de Goiás, e presta consultoria para outros produtores do país.
Sua produção cresceu 20% nos últimos anos e já chega a 2.400 toneladas de grãos. Novamente, Piffer conta com os recursos do Banco do Brasil para um projeto: a construção de um galpão de 1.500m² para armazenagem. Além disso, ele pretende financiar, com o Programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), um sistema de integração entre a lavoura e suas 400 cabeças de gado.
– O crédito rural me permite ter essa janela de compra de insumos e guardar minha produção para vender numa situação melhor. – explica.