O produtor rural Francisco Antônio Camargo é a personificação da palavra persistência. Após quase perder tudo duas vezes, deu a volta por cima com ajuda do Banco do Brasil – parceiro há mais de 30 anos. Na primeira vez, levou cinco anos para colocar as contas em dias. Abandonou a plantação de alho, mudou para o ramo de cereais, mas sofreu com as secas severas e quebrou novamente.

Precisou acessar recursos da securitização ???  

Depois de se recuperar, o agricultor decidiu mudar novamente: investiu em soja e milho, consideradas culturas mais seguras. Passou por dificuldades, mas insistiu e o negócio foi em frente. Hoje, na propriedade de 900 hectares, em Campos Novos, Santa Catarina, tem cinco lavouras que são referência de plantio na região.

– O mais difícil é vender. Tem que ter muito sangue frio para decidir o momento certo. Ainda mais agora com o câmbio do jeito que está, a gente se atrapalha – diz.

Além do cultivo, Seu Camargo também construiu uma estrutura de limpeza, secagem, tratamento e armazenamento dos grãos. O investimento – que agregou valor à produção – foi iniciado há 11 anos com financiamento do Banco do Brasil.

Sempre em busca de aperfeiçoamento, recentemente contratou um agrônomo que o orientou sobre novas tecnologias para aumentar a produtividade. E veio mais um investimento: buscou o crédito do programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC). No ano passado, com recursos do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), ergueu mais um silo. Este com capacidade para três mil toneladas de grãos.