A raça teve origem no cruzamento de cavalos trazidos da Arábia e Turquia para a América do Norte pelos exploradores e comerciantes espanhóis. Posteriormente, os garanhões cruzavam com éguas inglesas.
De acordo com o coordenador de comunicação da Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Quarto de Milha (ABQM), Abdalla Jorge Abid, no ano passado, foram vendidos mais de 4,5 mil exemplares, desde potros até animais para reprodução. A receita foi de R$ 195 milhões, representando uma média de R$ 43 mil por cabeça.
– É realmente importantes para o setor, porque eles estão presentes em todos os estados brasileiros – afirma.
Conhecidos por seu alto desempenho, competem em 21 modalidades esportivas diferentes. O Quarto de Milha vem numa crescente nos últimos anos. Parte do mérito é dos criadores – como Júnior Teixeira, do Rio Grande do Norte – que investem na genética dos animais. Proporcionando gerações cada vez mais fortes e especializadas nas competições.
– A genética é elaborada almejando qualidades que o cavalo precisa – explica.