Imagem: Na Estrada
Na atual temporada do programa Na Estrada, estamos acompanhando o caminhoneiro Carlos no transporte de grãos de milho de Sorriso (MT) a Miritituba (PA).
Nesse percurso, esse mato-grossense de Tangará da Serra vai passar pela Rodovia Transamazônica (BR-230) que, pelo seu tamanho, é considerada uma “obra faraônica”.
Com 4.223 quilômetros de extensão, a Transamazônica é a terceira mais longa rodovia do Brasil. Apesar disso tudo, ela ainda está inacabada. Isso porque foi projetada para ter oito mil quilômetros, ligando as regiões Norte e Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador.
Imagem: Na Estrada
Construída durante o regime militar, a partir de 1969, a rodovia serviria não só para interligar as regiões por onde ela se estendesse, mas para povoar tais áreas, que não eram muito habitadas na época. Sua inauguração oficial foi no dia 30 de agosto de 1972, mas até hoje a obra não acabou. Quem passa por lá, sabe.
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Hoje, a Transamazônica começa em Cabedelo, na Paraíba, passa pelo Piauí, Maranhão, Pará e termina em Lábrea, no Amazonas, cortando o país de leste a oeste. Por isso mesmo, é chamada de rodovia transversal.
Imagem: Wikimedia
A história da Transamazônica
Apesar de ter custado pelo menos US$ 2 bilhões, o real valor da obra não chegou a ser devidamente apurado, boa parte da Transamazônica nunca foi pavimentada. Assim, a rodovia fica intransitável entre outubro e março, que é o período mais chuvoso da região.
É desafio que não acaba mais para os caminhoneiros e para os viajantes. Você já se aventurou por lá? Conte para a gente pelas redes sociais e não perca o próximo Na Estrada.
