Mais de 400 expositores de várias marcas estarão no evento. Um dos diferenciais desta edição é a área destinada para a agricultura familiar, que traz capacitação e novas tecnologias aos pequenos e médios produtores.
– Teremos diversas tecnologias voltadas para a pequena propriedade. É um espaço muito interessante, conduzido pela Emater. O visitante tem muito a ganhar vindo para a feira porque tem tecnologia para todos os tipos de produtores. Tanto para o grande produtor, que trabalha na fronteira tecnológica da sua propriedade quanto o pequeno agricultor – explica o coordenador-geral da Agrobrasília, Ronaldo Triacca.
Com um ano de crise econômica no país, os organizadores da feira reduziram a expectativa de vendas em quase 20% em relação a movimentação de 2014. Nesta edição da Agrobrasília, as negociações devem girar em torno de R$ 600 milhões.
Para a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), entidade realizadora da feira, a produção local ainda tem muito a inovar em tecnologia.
– É claro que este ano está diferente. Talvez mais em função da falta de crédito por parte dos bancos. Eu acho que se sair alguma coisa de imediato por parte do banco ou do governo, podemos chegar à mesma meta do ano passado. O agricultor tem muito a investir ainda, tem muito produtor com máquinas antigas e que precisam de troca. Se tiver um pouco de incentivo do governo, o agricultor vai buscar tecnologia – comenta o presidente da Coopa-DF, Leomar Cenci.
O diretor comercial da Mepel, Vitor Hugo Boff, uma das expositoras do evento, diz que sempre teve bons resultados financeiros na feira. Ele está confiante e espera, pelo menos, alcançar o volume de vendas de 2014.
– A gente está presente na feira desde o primeiro evento que teve. Então a gente acreditou que essa feira traz bons resultados. Sempre foi legal aqui. O pessoal é fiel à marca se ela corresponder ao que ele precisa. Sempre foi muito bom e a gente pretende continuar – comenta.