O Brasil apresentou nesta sexta-feira (5) na 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP26), em Glasgow, na Escócia, o projeto da primeira base aérea de combate a incêndios no Pantanal. A proposta é baseada no funcionamento de uma unidade instalada na Amazônia, em 2017. Além da proteção ambiental ao bioma, que tem sofrido com queimadas severas nos últimos anos, o projeto também pode ser benéfico à imagem do Brasil no exterior.
O deputado Ederson Ederson Dal Molin (PSC), coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em Mato Grosso, participou da implementação da base aérea na Amazônia e foi à COP26 para mostrar a nova unidade. Ele conta que na iniciativa pioneira, sediada em Sorriso (MT), o Corpo de Bombeiros trabalha de forma cooperada com a Aeronáutica. “Locamos aviões agrícolas, temos helicópteros, formação e capacitação de brigadas em propriedades rurais, juntamente com os municípios”, afirma.
Dal Molin conta que, além da proteção das florestas, a unidade age em eventuais focos de incêndio em lavouras de milho e algodão. “A gente protege também a nossa produção”.
Ele afirma que os produtores rurais têm uma boa estrutura de combate a incêndio em suas propriedades, auxiliando os bombeiros em ações de combate a focos nas florestas. Com essas bases em Sorriso e, agora, na região de Cáceres [MT], vamos levar proteção à área da floresta amazônica, ao Cerrado e ao Pantanal, que sofreu muito nos últimos dois anos”, diz.
O parlamentar espera que a nova base aérea de combate a incêndio saia do papel no próximo ano. “Quem ganha com isso é o Brasil, é Mato Grosso, é a imagem do país, que o mundo todo às vezes condena sem saber as coisas boas que estamos fazendo aqui. E Glasgow é o palco ideal para discutir isso tudo”, comenta Dal Molin.
Confira mais informações sobre a cobertura do Canal Rural na COP26 no Planeta Campo.