O governo do Estado promete facilitar a compra de equipamentos de irrigação— grande aposta desta edição — encaminhando, ainda na feira, o licenciamento ambiental.
As empresas apostam em uma grande procura por equipamentos de irrigação. Mas os produtores avaliam que é necessário eliminar a barreira burocrática criada para a concessão do licenciamento.
— Apesar de o governo ter um bom programa, o licenciamento ainda é um problema — avalia o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva.
Para esclarecer dúvidas, a Secretaria da Agricultura estará com um estande na área de irrigação. O objetivo é fazer com que os agricultores que comprarem equipamentos na feira saiam com o licenciamento encaminhado.
— Acredito que as vendas ocorram ainda durante a Expointer, porque se o produtor não sair com o licenciamento, terá ao menos orientações sobre como proceder — afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers), Claudio Bier.
Principal puxador de vendas, o setor de máquinas estima ao menos repetir o resultado de R$ 834,7 milhões do ano passado. Mais ousado, o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, aposta em uma comercialização ainda maior.
— A feira é um grande evento para o produtor, que não vai se intimidar e buscará tecnologias para um novo passo — argumenta Mainardi.
O otimismo se deve à alta dos preços agrícolas e à perspectiva climática favorável para a próxima safra.
— Teremos um ano bom. Mas é necessário cautela, fazer investimentos e programá-los. Não é momento de aventuras — alerta o diretor financeiro da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Jorge Rodrigues.
Os números de 2011
Expectativa para a edição de 2012 é pelo menos manter os resultados do ano passado. Confira:
Visitantes: 483,39 mil pessoas
Comercialização:
Animais: R$ 11,72 milhões
Artesanato: R$ 1,25 milhão
Agricultura familiar: R$ 1,05 milhão
Máquinas e implementos agrícolas: R$ 834,7 milhões