– Para a gente, a crise não chegou. A expectativa é vender tanto quanto no ano passado – diz o gerente comercial da Massey, Leonel Oliveira.
Apesar do otimismo dos expositores neste último dia, a atual edição da Expodireto Cotrijal não conseguiu bater os números do ano passado. Os negócios somaram um montante de R$ 2,182 milhões, queda de 32%.
O destaque negativo ficou por conta da área internacional, cujos negócios totais caíram 50% em relação ao ano anterior.
– Isso se deu muito pela mudança do perfil das pessoas que trouxemos, que foram embaixadores, jornalistas e formadores de opinião – explica Evaldo Silva Jr, coordenador da área internacional.
Além dos negócios, a edição 2015 apresentou um recuo de 2% na quantidade de visitantes, que somaram 230,1 mil pessoas nos cinco dias de feira.
Para o presidente da Expodireto, Nei Manica, as reduções eram esperadas.
– 2013 e 2014 foram anos sensacionais, e com essa crise que se apresenta não tem como atingirmos os números passados – declara.
Apesar da diminuição do volume de negócios, o secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, Emani Polo, destaca que muito se avançou em acordos e debates.
– Além dos negócios, a Expodireto Cotrijal proporcionou muitos debates. Desses debates foram tirados encaminhamentos que vamos trabalhar em políticas e vamos trabalhar internamente com entidades por ação de políticas públicas que já existem e assim poderemos melhorar em produtividade no estado e no Brasil – afirma.