Na ocasião, foram apontadas as principais características das uvas americanas – Isabel, Concord, Bordô e Niágara Rosada -, tradicionalmente utilizadas na produção de sucos, além das metas e resultados do Programa de Melhoramento Genético de Uva para a elaboração de sucos. Criado com o objetivo de desenvolver novas cultivares que contribuam para a competitividade e sustentabilidade da cadeia produtiva, o projeto tem conseguido também aumentar a produtividade para aproximadamente 23 a 30 toneladas de uvas por hectare.
– A serra gaúcha continua sendo a principal produtora de uvas para a elaboração de sucos. Há alguns anos, porém, tem crescido a produção em regiões tropicais, como no Paraná, Mato Grosso, Goiás e Vale do Rio São Francisco – diz o técnico da Embrapa Uva e Vinho Adriano Mazzardo.
As novas cultivares brasileiras de uvas para sucos resultantes do programa são: desde 2000, a BRS Rúbea, decorrente do cruzamento das uvas Bordô e Niágara Rosa; a Corcord Clone 30, mutação da Concord original; e a Isabel Precoce, mutação da Isabel original; desde 2004, a BRS Cora, obtida do cruzamento Muscat Belly A e BRS Rúbea; desde 2006, a BRS Violeta, do cruzamento BRS Rúbea e IAC 1398-21; desde 2008, a BRS Carmem, híbrida surgida do cruzamento de BRS Rúbea e Muscat Belly; e, a mais recente, de 2012, BRS Magna, resultante do cruzamento BRS Rúbea e IAC 1398-21.