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Eficiência e sustentabilidade são destaques na Feira do Cerrado

Evento apresenta novidades para aumentar a produtividade da lavoura e oferece alternativas para pagamento de máquinas e implementos

Tecnologias criadas para reduzir os custos com a cafeicultura e contribuir para o meio ambiente são os principais destaques da 2ª edição da Feira do Cerrado, realizada em Coromandel, Minas Gerais. Com expectativa de superar neste ano os negócios fechados em 2016, o evento apresenta ao produtor de café oportunidades para aumentar o investimento nas lavouras e melhorar a eficiência no campo, tendo maior flexibilidade para o pagamento de máquinas e implementos agrícolas.

Além do descascador de café da Pinhalense que dispensa o uso de água, lançado na Femagri 2017, outra máquina que chamou a atenção dos visitantes foi uma novidade da Palini & Alves. A empresa apresentou na feira o secador de grãos estático em camadas fixas, que reduz o consumo de energia. Cafeicultores de regiões mais úmidas, como Patrocínio (MG), afirmam que a máquina possibilita a secagem mais rápida do café, normalmente realizada no terreiro.

Para ajudar o cafeicultor a aumentar o investimento, a Cooxupé, responsável pela Feira, está disponibilizando para os cafeicultores a negociação via barter, onde a moeda de troca para aquisição dos produtos é o próprio café. Nessa operação, o prazo para financiamento pode ser em até 3 anos, ou no caso dos tratores da Landini, em até 4 anos.

Segundo os organizadores, a 2ª edição da Feira do Cerrado tem tudo para movimentar mais investimentos na região. São esperadas 4 mil pessoas nos dois dias do evento, que termina nesta quinta, dia 16.

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