A maior expectativa é na compra de máquinas e implementos agrícolas. No entanto, outra aposta são os equipamentos de irrigação, com linhas de crédito para o programa Mais Água, Mais Renda, do governo do RS.
– Conversamos com os bancos e garantiram que não faltarão recursos. Nossa estimativa é crescer entre 30% e 40% nas vendas este ano em cima dos R$ 1,1 bilhão do ano passado – estima o presidente da Expodireto Cotrijal, Nei Mânica.
Só o Banco do Brasil espera chegar a R$ 500 milhões. Conforme o superintendente da instituição no Estado, Tarcísio Hübner, a projeção é de alta de 20% no volume de negócios na feira:
– O clima e preço estão bons, o que faz o produtor ter a capacidade e a necessidade de realizar investimentos.
O Banrisul quer chegar a pelo menos R$ 150 milhões em negócios na feira. A participação na Expodireto, conforme o diretor de crédito do banco, Guilherme Cassel, faz parte de uma estratégia da instituição em retomar o fôlego no crédito rural.
– Se for preciso investir mais, estamos prontos. O Banrisul trabalha na pré-venda. Estamos preparados para atender toda a demanda possível – salienta Cassel.
Para os negócios com máquinas, os dirigentes das instituições financeiras apostam na procura pela linha do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com taxa de juros atual de 3%, além do Pronaf Mais Alimentos.