No estande equatoriano, a organizadora Norma Jacqueline Fonseca conta que o país está presente na feira há oito anos e que, ao fim de cada edição, já começa a se pensar na próxima. São cerca de nove meses de preparo para que tudo saia conforme o planejado. A ênfase recai sobre o artesanato.
– Sem dúvida, os itens mais procurados são os cavalos de madeira – sublinha Fonseca.
A organizadora calcula que as vendas de 2012 caíram bastante quando comparadas às do ano passado. Segundo ela, a expectativa é de que, neste fim de semana, com a maior circulação de pessoas, o número de vendas pelo menos se iguale ao de 2011.
Com objetivo próximo ao do Equador, o Peru tem um estande próprio voltado para seu artesanato tradicional. Gregorio Reymond, um dos expositores, relata que a rotina de preparo dura seis meses e que, mesmo assim, às vezes alguns problemas acontecem. Ele menciona que, há alguns anos, já houve dificuldades com a locação, mas que tudo foi resolvido.
O estande peruano reúne artesãos que apresentam peças típicas da cultura regional. Reymond afirma que houve uma diminuição das vendas. A culpa, segundo ele, seria dos valores cobrados para entrada, estacionamento e alimentação, além do período do mês em que a exposição se realiza este ano – antes da virada do mês.
Já o estande uruguaio tem um enfoque diferente, mais próximo do alemão. Ambos são responsáveis por relações comerciais e institucionais dos dois países. A presença do Uruguai na Expointer deve-se ao apoio do Consulado Geral do Uruguai e de empresas de água, eletricidade e petróleo do país. O estande da Alemanha tem representantes brasileiros encarregados de promover o a relação entre empresas brasileiras e alemãs.
No caso uruguaio, o organizador do estande, Darío Kagelmacher, explica que a preparação para a feira começa cerca de seis meses antes e visa atrair tanto o lado comercial como o institucional. Para ele, a feira é estratégica, já que alguns dos acordos são apenas especulados ali e se firmam posteriormente.
O estande da Alemanha, que tem como responsável Thiago Gonzalez, traz exemplos de empresas brasileiras, maioria no setor de maquinário, com capital alemão investido. Dessa forma, cumpre uma função institucional, prevendo acordos entre governos e fomento entre empresas.
Thiago lembra que a Alemanha é representada na Expointer há 18 anos e que a parte de produção e contato geralmente se inicia nos primeiros meses do ano. Para isso, o estande é apoiado pela Câmara de Comércio e Indústria entre Brasil e Alemanha e pelo Consulado Geral da Alemanha no Rio Grande do Sul, com apoio do Ministério alemão da Alimentação, Agricultura e Proteção dos Consumidores.
>> Um grupo de estudantes de Jornalismo da Unisinos foi até a Expointer para fazer uma cobertura inusitada da feira. Confira a terceira edição do projeto Expointer Universitária!