A escolha pela ordenha manual ou mecânica é baseada em informações como infraestrutura da propriedade, número de animais, produtividade animal e número de funcionários. Na ordenha manual, o leite é tirado pelas mãos do ordenhador em um balde e ocorre geralmente em propriedades cujo número de vacas em lactação é inferior a dez e a produção de leite diária é pequena.
Na ordenha mecânica, o leite é tirado através de um equipamento que simula a mamada do bezerro e é ideal para produção de médio ou grande porte. Apesar dos altos custos investidos, o sistema aumenta a produtividade e reduz a mão de obra. Mas antes de optar pela ordenha mecânica, o produtor deve buscar algumas informações sobre o tipo de dimensionamento dos equipamentos e as máquinas mais adequadas às suas necessidades. As mais modernas podem inclusive auxiliar no controle de doenças. Além de retirar o leite, o equipamento consegue, por exemplo, detectar a mastite, doença da glândula mamária da vaca.
– Isso é muito normal nas vacas, só que para a gente ter um leite saudável não pode ter essa inflamação se não vai ser um leite que vai causar problemas ao consumidor – diz Renato Gonçalves, vendedor de sistemas mecânicos de ordenha.
Essa detecção de possíveis problemas gera um processo produtivo mais econômico. Na ordenha manual as perdas na produção são maiores devido à detecção tardia de doenças. Os benefícios deste tipo de ordenha dependem estritamente de que sejam seguidos alguns procedimentos de higiene e limpeza. É necessário o estabelecimento de uma rotina operacional orientada, denominada manejo de ordenha, para garantir a sanidade do animal e a menor contaminação do leite.
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