Os pavilhões já estão lotados com mais de dois mil animais de nove raças zebuínas de corte e leite. Os criadores Ana Cláudia e Marcelo Mendes participam da feira pelo quinto ano consecutivo, dessa vez eles trouxeram 17 exemplares da raça guzerá. O custo para cada inscrição é de R$ 350. Valor alto, mas que segundo eles, vale a pena.
Os julgamentos começam no domingo e alguns animais ainda estão chegando. Na recepção, as fêmeas passam pelo exame de gestação. Já nos machos são feitas avaliações de área de olho, de lombo, perímetro escrotal e medição de carcaça.
As categorias de fêmeas, conforme a raça, têm uma exigência de estarem prenhas para entrar na pista de julgamento. Nós temos um profissional que faz o ultrassom nas vacas e confirma prenhez. Se ela estiver em uma categoria que exija prenhez e ela não estiver prenha, ela não participa do julgamento.
– Nós vamos divulgar essas informações para dar mais ferramentas, o produtor aumentar a produtividade, principalmente diante de um cenário econômico no país de crise política e econômica. Que a produtividade e as tecnologias são mais importantes dentro desse contexto – diz o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, Luiz Claudio Paranhos.
O objetivo da feira esse ano é selecionar na pista animais funcionais e de fácil adaptação ao sistema de produção brasileiro.
– Algumas características de produtividade não são contempladas nas avaliações genéticas. A pista é um excelente termômetro para avaliar melhor cada uma dessas características: seja conformação de carcaça, qualidade de musculatura nas raças de corte, posicionamento de úbere nas raças de leite. Uma série de características importantes, que a pista direciona a seleção do criador – orienta Paranhos.
A expectativa para este ano é que mais de 220 mil pessoas visitem o Parque Fernando Costa, nos sete dias do evento, para acompanhar 34 leilões, visitar quatro shoppings de touros e vários concursos leiteiros.
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