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Femagri espera negócios acima de R$ 140 millhões

As empresas que participaram do evento relatam que as compras superaram as expectativas

Fonte: Divulgação/Femagri

Na principal feira da cafeicultura do país, o clima é de otimismo. A expectativa é que o volume de negócios na Femagri cresça em R$ 20 milhões. As empresas que participaram do evento relatam que as compras superaram as expectativas.

O proprietário da empresa de máquinas agrícolas Granmaq, Marcos Barbosa, localizada em Monte Santo (MG), é um dos expositores há cinco anos. Ele afirma que, desde que começou a participar da feira, os negócios só aumentaram.

“Em todos os anos, vem crescendo cada vez mais. Em 2016, foi excelente. Foi o ano em que a minha empresa cresceu 40%, em boa parte graças à Femagri”, conta. Mas o empresário não está satisfeito. Para 2017, a expectativa é dobrar o número de vendas.

O aumento de público em relação ao ano passado foi de mais de 16%. E a expectativa é que esse também seja o crescimento de volume de negócios fechados durante os três dias de evento. E o produtor tem vantagens de poder utilizar o café como moeda de troca. Em 2016, foram mais de R$ 120 milhões em vendas. Na 16ª edição do evento, esse número deve passar dos R$ 140 milhões.

“A Femagri tem que trazer uma proposta de tecnologia adequada para o produtor, ou seja, todo equipamento que ele precisa para produzir. Primeiro, é o equipamento correto no momento correto para o produtor. Segundo, é uma opção de preço bom, adequado”, afirma o gerente comercial da Femagri, José Geraldo Junqueira Filho.

Os produtores estão dispostos a investir, mesmo em ano de safra menor. Túlio Tunussi é cafeicultor de Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo, e visita a Femagri desde 2014. Ele sempre aproveita a feira para investir em tecnologia.

“Este ano meu investimento é para agilizar o investimento. Para melhorar o meu tempo no terreiro”, conta. “Ficamos com menos mão de obra de terreiro, não precisamos muita gente para ficar fazendo o mesmo serviço. Então, com a máquina a gente reduz mão de obra no terreiro”, afirma. 

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