Em reunião nesta quarta, 28, no gabinete do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, durante a 36ª Expointer, a empresa pediu apoio ao secretário. Se aprovada pelos técnicos, ainda este ano começará a ser aplicada, por meio dos programas estaduais, nos animais do Estado.
– Tem um futuro muito promissor. Vamos fazer os testes necessários e, de acordo com as resultados práticos, atestaremos a eficácia da vacina – disse Mainardi.
De forma experimental, 270 mil já foram comercializadas num dos Estados do país vizinho. Criada em parceria com instituto de pesquisa semelhante à Embrapa, já tem apresentado melhoria dos rebanhos, segundo Manoel García Solá, da empresa Litoral Biológicos, vinculada ao grupo CGE.
Segundo Danilo Reimheimer, diretor-presidente da Fepagro, uma vez que vacina não tenha tanta eficácia no rebanho gaúcho, a segunda fase será ainda mais interessante para o governo. A ideia, diz ele, seria trocar microrganismos entre a fundação e a empresa na busca de criar algo em conjunto e que, como fruto, ambos compartilhem de royalties.
Há pelo menos 30 anos, a Fepagro estuda o mesmo tema. Possui banco de microrganismos que poderiam ser testados com os da empresa argentina.