>> Acompanhe a cobertura completa da Expointer 2013
>> Confira a programação do Canal Rural durante a feira
O presidente do Irga, Claudio Pereira, sublinhou a necessidade de o produtor diversificar o portifólio de culturas para se defender do mercado. Para ele, a monocultura deixa o produtor vulnerável.
– Ter outra cultura para oferecer na hora da colheita é bom para o produtor. O preço do arroz sempre cai na hora da colheita, pelo excesso de oferta – afirmou.
Pereira também relatou que o Irga está desenvolvendo pesquisas com soja e milho para dar segurança ao produtor.
– O produtor é vítima da monocultura. Nós temos a obrigação de levar ao produtor a informação técnica – disse.
O evento também teve a participação do vice-presidente de Exportações e Tributação da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Luiz Carlos Machado. Machado avaliou como positiva a rotação da cultura do arroz com a soja.
– A rotação com a soja veio para ficar. Isso vai otimizar renda e produtividade – afirmou Machado.
O professor e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Ibanor Anghinoni falou sobre a grande expansão da produção de arroz na última década no Rio Grande do Sul. Anghinoni relatou o resultado de pesquisas que mostram a vantagem da rotação do arroz com a soja e da integração lavoura-pecuária.
– Tanto culturas de cobertura e rotação com soja quanto o animal em pastejo resultam em alta produtividade do arroz e menor necessidade de adubação – afirmou.
O fórum também teve a participação do gerente do projeto Brazilian Rice, André Anele. O Brazilian Rice é um esforço de internacionalização do arroz produzido no país. Atualmente, 26 empresas participam do projeto.
– O Brasil é o maior produtor de arroz fora da Ásia, e é fundamental para o país exportar o grão. Estamos desenvolvendo estudos para oito mercados, para saber como nos posicionarmos – afirmou Anele.