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Hortência Brandão Ayub contou como foi começar com a vitivinicultura na região de Itaqui, perto da fronteira com a Argentina, onde a pecuária e o arroz dominavam o agronegócio. Hortência também comentou o papel das mulheres na empresa da sua família.
– Começamos em uma região onde ninguém produzia uva. As pessoas se surpreenderam. A agropecuária é o que impera na região. A vinícola Campos de Cima é uma propriedade familiar. E também uma vinícola feminina. A uva precisa da delicadeza da mão-de-obra feminina – afirma.
A presidente da Comissão de Floricultura da Farsul, Clarice Bocchese da Cunha Simm, relatou a sua experiência no mercado de flores. Clarice contou que a floricultura começou com alternativa à pecuária de corte na década de 90. As flores eram inicialmente destinadas à exportação, mas também encontravam mercado no Brasil:
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– Quando sobrava rosa, tínhamos que colocá-las no mercado nacional. E havia ampla demanda na Serra Gaúcha e em Porto Alegre – diz.
Maria Inez Azevedo Velho, do Grupo Flopal – Florestadora Palmares, narrou a história da empresa de sua família e de sua função como gerente de recursos humanos. O Grupo Flopal está sediado em São José do Norte, litoral sul gaúcho.
– Nos anos 70, procuramos uma solução para o uso do terreno arenoso da região e encontramos o florestamento. O setor florestal passou a ser o nosso carro chefe. Trabalhamos com madeira e extração de resina. Minha função é gestão de recursos humanos. Empregamos mais de mil funcionários. É uma atividade que exige trabalho intensivo – diz Maria.
O evento ainda teve a participação da vice-presidente do Núcleo Feminino do Agronegócio e proprietária da Fazenda Jaguaretê, em Eldorado do Sul (RS), Rosalu Queiroz, além de depoimentos de outras mulheres presentes na plateia do fórum.
