Máquinas: setor vai pedir mais R$ 2,5 bi para financiamentos na Expodireto

Organizadores da feira de Não-Me-Toque (RS) querem aproveitar provável presença da ministra da Agricultura no evento para reivindicar mais crédito

Fonte: Divulgação/Cotrijal

Os organizadores da 17ª edição da Expodireto Cotrijal, feira agrícola a ser realizada em Não-Me-Toque (RS) no mês que vem, vão aproveitar a provável ida da ministra Kátia Abreu ao evento para pedir o acréscimo de mais R$ 2,5 bilhões ao Moderfrota, programa de modernização da frota de máquinas agrícolas. A intenção do pedido foi manifestada nesta segunda, dia 15, durante o lançamento da feira gaúcha.

O setor está otimista em relação aos resultados da Expodireto neste ano, já que todos os estandes serão ocupados por mais de 500 expositores. A expectativa de boa colheita deve atrair cerca de 200 mil visitantes.

A estratégia das empresas é atrair clientes com bons preços e descontos. “Os produtos e oportunidades que vão aparecer trazem muita inovação, muita tecnologia”, afirma o presidente da cooperativa Cotrijal, que organiza o evento, Nei César Mânica.

Para o governador do estado, José Ivo Sartori, o ano é de dificuldades, mas ele afirma acreditar no potencial do setor agropecuário para tornar produtivas as rodadas de negócios com outros países. Segundo a organização, 70 países devem enviar representantes à Expodireto.

 A estratégia das empresas será a de atrair clientes com bons preços e descontos. O presidente da Cotrijar considera um resultado positivo se o volume de negócios se mantiver igual ao do ano passado, quando foram fechados mais de R$ 2 bilhões em negócios.

De acordo com Mânica, no último ano, o Brasil a balança comercial com saldo negativo de mais de R$ 3 bilhões. Mas o agronegócio teria deixado um saldo positivo de R$ 80 bilhões. “Se não fosse o agronegócio, em dois ou três anos teriam ido todas as reservas cambiais, e o país estaria quebrado”, afirma.