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Necessidade de driblar os efeitos do clima deve motivar vendas durante a Expointer

Presidente do Simers estima que o volume de negócios pelo menos atinja o valor da feira do ano passadoÉ justamente por causa do impacto causado pelo clima na safra gaúcha de verão que a expectativa de negócios para a 35ª Expointer se mantém otimista. Em um ano no qual a soja amargou quebra de 43,8% e o milho de 40%, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento, a agricultura de precisão ajudou a diminuir os prejuízos.

Com essa perspectiva, o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas Agrícolas do Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, estima que as vendas acumulem pelo menos os R$834,7 milhões de 2011. Os equipamentos de irrigação, com espaço de 3 mil metros quadrados, são a grande aposta da feira.

Com a experiência de quem atua na Expointer há 32 anos, o veterinário José Arthur Martins, integrante do grupo técnico de rastreabilidade da Secretaria Estadual de Agricultura, afirma que os produtores se acostumaram a superar eventuais dificuldades impostas pelas conjunturas do mercado e do clima.

– A Expointer é sempre um lugar de investimento – afirma Martins.
O uso de técnicas e equipamentos adequados permite um controle cada vez maior sobre a produção.

– A primeira coisa que os produtores pensam quando se fala em uso de tecnologia é aumento da produtividade ou racionalização de insumos. É importante desmitificar isso. A tecnologia também nos ajuda a estabilizar a produtividade – diz o professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Telmo Amado, doutor em Ciência do Solo.

Coordenador do Projeto Aquarius, focado em agricultura de precisão, Amado garante que na última década a tecnologia foi uma importante aliada dos produtores. Com base em instrumentos como o tráfego controlado, o uso de GPS com correção em tempo real e o piloto automático, foi possível reduzir de 30% a 50% as perdas na soja:

– Comparando a seca de 2011/2012 com a de 2004/2005, a quebra foi bem menor devido à tecnologia. Percebemos que o impacto foi maior nas propriedades com menor uso da tecnologia.

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