Mesmo com a elevação das taxas de juros nas linhas de crédito rural, os organizadores do evento estão otimistas com as vendas deste ano. Para conquistar o cliente, as empresas apostam na eficiência e rentabilidade dos produtos. São mais de 400 mil metros quadrados com as maiores tecnologias do setor. Ao longo das ruas, uma verdadeira vitrine com máquinas, implementos agrícolas e informação para o produtor rural.
– Nós cobramos do governo mais investimentos no setor que move esse país. Não adianta fechar a torneira, tem que investir – afirma o presidente da Agrishow, Fábio Meirelles.
Para conquistar o cliente, as empresas apostam na eficiência dos produtos. Uma delas, por exemplo, preparou seis lançamentos para o setor sucroenergético, entre eles uma colhedora. A máquina promete uma redução de 8% no consumo de combustível. São quase 9 mil litros a menos por safra e a expectativa é de que em três anos o produtor recupere o valor investido.
– A máquina tem um sistema que o produtor consegue monitorar as atividades de dentro do escritório. Consumo, média de produção, horas trabalhadas, manutenção – explica a especialista em mercado de produto de cana, Caroline Serrane.
Para realizar as compras, o produtor pode escolher entre duas linhas de crédito: o PSI Rural, que financia projetos de até R$ 90 milhões. E para os pequenos produtores, a melhor opção são as linhas de crédito do Moderfrota.
Na pecuária, uma das novidades da Feira é o caminho do boi. Uma área onde o pecuarista simula as etapas de produção desde a pesagem realizada na fazenda até carne na mesa do consumidor. Ao todo são 10 estações, entre elas o manejo de curral, nutrição, gestão de sanidade e transporte ao frigorífico.
– O objetivo é conscientizar o produtor da importância do manejo para a qualidade e a quantidade da produção. São pequenos gestos que fazem a diferença na qualidade do produto final – pontua o médico veterinário Renato dos Santos.