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Participação de animais na Expointer diminui 12,3% em 2014

Economia e mudanças de regras são apontados como fatoresEste ano, 37ª Expointer vai contar com um número menor de animais. A participação de 4,9 mil exemplares de bovinos, equinos, aves, ovinos e caprinos é 12,3% menor do que o total do ano passado.

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Os animais são a principal atração do parque, chamam a atenção dos visitantes e dos compradores. O cordeiro texel sempre foi o mais numeroso da raça de ovinos, no ano passado eram 290 exemplares. Agora, só foram trazidos 160 animais para o parque Assis Brasil.

– Tivemos uma inscrição boa, de 52 expositores, mas tivemos quebra de quase 30%, que foi maior que os outros anos, não sabemos a que fatores se deve isso, mas vários fatores devem ter contribuído – diz a presidente da Brastexel, Maria Tereza Queirolo.

Para a Secretaria Estadual de Agricultura, a redução no número de animais inscritos para esta edição está relacionada a um conjunto de fatores, que envolvem a Economia, a questão do ano eleitoral e a mudança na forma de comercialização dos animais, que passou a ser feita de forma eletrônica.

– Houve uma redução em torno de 12%, metade foram pequenos animais. Mas houve uma redução também nas criações principais, isso se deve a dois fatores: custo, não é fácil expor numa feira vários dias, isso implica em deslocamento, mão-de-obra, alimentação; o outro é a incorporação de tecnologias na comercialização desses animais, muitos leilões virtuais. Em termos de desempenho econômico, vendas globais, ainda é muito cedo – pondera o secretário de Agricultura do Estado, Claudio Fiorezi.

Entre as raças bovinas, a redução também foi registrada. A raça de gado holandês teve 160 vacas leiteiras na exposição passada, nesta são apenas 130. O presidente da Associação de Criadores de Gado Holandês diz que os produtores estão focando na qualidade e que só vem para a feira se o investimento realmente for viável.

– As exposições são um marketing muito interessante para a raça, o produtor e seus animais, porém tem um custo, o produtor moderno já entende que é um investimento, uma tendência mundial – afirma o presidente da Gadolando, Marcos Tang.

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– A raça crioula segue num bom nível de crescimento, o parque está cheio, a morfologia completando as vagas. O Freio de Ouro foi um retumbante sucesso, delegações de muitos países encantados – comemora Mauro Ferreira, presidente da ABCCC.

A raça foi campeã de comercialização na Expointer passada, e este ano vai ter oito remates durante a feira.

– Temos vendido de 70% a 80% do total de vendas da Expointer! Não é apenas da venda de equinos! Esse número é extremamente importante e nos orgulha muito – reforça Ferreira.

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