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Produção do Rio Grande do Sul abre novas fronteiras para o agronegócio na Expodireto Cotrijal

Interessados também em alimentos, estrangeiros aumentam participação na feiraCom interesses tradicionalmente voltados para máquinas, os estrangeiros que dão caráter internacional à Expodireto Cotrijal levarão na bagagem muito além da tecnologia embarcada em motores e equipamentos. Pela primeira vez em 13 anos, as rodadas de negócios deixam de ser dominadas pelo setor metalmecânico e abrem espaço para a maior demanda mundial: a produção de alimentos.

Mesmo sem números consolidados, os organizadores calculam que os negócios internacionais mais do que dobraram em relação a 2011 quando as vendas chegaram a R$ 15 milhões, em máquinas e grãos, sem contar contratos fechados fora da feira.

Em busca de grãos, de carne, lácteos e vinho, mais de cem compradores vindos de países como Irã, Iraque, Gana, Peru, Ucrânia e Rússia conheceram em Não-Me-Toque a produção gaúcha.

– Entendemos que o potencial da feira poderia ser muito maior – destaca Evaldo Silva Junior, coordenador da área internacional, que teve a presença de 54 países.

Estreia de peso do arroz
Em uma região circundada por lavouras de soja e milho, indústrias arrozeiras do RS exibiram a produção do cereal tipo 1, parboilizado e orgânico, a compradores de mercados africanos, asiáticos e latino-americanos.

Estreando na Expodireto, produtores e beneficiadores negociaram com importadores de 11 países – dentre os quais África do Sul, Angola, Moçambique, Peru, Irã, Iraque e Nigéria.

– Muitas indústrias de médio e pequeno porte tiveram contato com importadores pela primeira vez – aponta César Marques Pereira, coordenador técnico da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Arroz do RS.

Com um beneficiamento de 450 toneladas de arroz por ano, a Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita Ltda (Coopan) quer entrar novamente no mercado externo com a venda de arroz orgânico. Há três anos, exportou parte da produção para os Estados Unidos, mas a desvalorização do real forçou a saída do mercado.

– Temos um excedente muito grande de produção por não ter maior capacidade de armazenamento – aponta Nilvo Bosa, coordenador-geral da Coopan.

Bosa apresentou o arroz beneficiado para compradores do Canadá, de Portugal, do Peru, da Nigéria e de Gana. Representante do Institute Of Tropical Agriculture, uma empresa que presta consultoria ao governo de Gana, Lovans Owusu-Takyi levou ao país de origem informações do produto livre de agrotóxicos e adubos químicos.

– Além da compra do arroz, queremos promover um intercâmbio entre agricultores brasileiros e africanos – revelou.

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