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Produtores de leite do Sul firmam compromisso econômico mirando na exportação

Formalização da União Láctea Sul Brasileira na 37ª Expointer estabelece novos parâmetros de qualidade para a produção sulista de leiteParaná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina formalizaram nesta terça, dia 2, a criação da União Láctea Sul Brasileira, que deve representar os produtores nas reivindicações junto ao governo federal. A assinatura foi firmada em Esteio (RS), durante a 37ª Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer).

A intenção deste bloco econômico, fórum público-privado que abrange 300 mil produtores, é dobrar a produção de leite nos três Estados membros em um prazo de cinco anos e aumentar a qualidade do produto para oferecê-lo à exportação. Atualmente, 33% da producao brasileira – 31 bilhões de litros de leite – está concentrada na regiao sul. Assim, a principal meta da iniciativa é passar de 11 bilhões para 19 bilhões de litros de leite a capacidade de produção dos 3 Estados até 2020.

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As ações previstas para a União Láctea contemplam a co-operação facilitadora de assistência técnica, profissionalização, políticas tributárias, infraestrutura, inspeção sanitária e incentivos fiscais. O aumento da fiscalizacão, em particular, mostrou-se um ponto central em consenso para a garantia de qualidade do produto:

– Nós, no Paraná, adotamos uma atitude drástica: só fornece leite quem comprova vacinações para brucelose. Enquanto houver laticínio que compra porcaria, nós não teremos progresso. – declarou Norberto Ortigara, Secretário de Agricultura do Paraná.

Uma das experiências que serão trocadas entre os Estados, será o padrão de fiscalização exercida pelas indústrias em Santa Catarina, que solucionaria a falta de fiscais agropecuários para inspeções: a estimativa do sindicato destes profissionais é de que, para realizar o trabalho adequadamente, seria necessário dobrar os atuais 3 mil fiscais existentes.

– Credenciamos veterinários para fazer o trabalho sob auditoria do governo. Funciona assim em países desenvolvidos, como Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos. Nós aumentamos a oferta de inspeção e não tem mais desculpa para a indústria funcionar sem inspeção. – disse o Secretário de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies.

Veja abaixo a reportagem completa do Rural Notícias:

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