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A semente híbrida de milho BG7318YH da Biogene é um material super precoce. De acordo com o coordenador técnico regional do fabricante, Sérgio Silva, a semente oferece um dos ciclos mais curtos do mercado.
– Esse é um híbrido que é responsivo a altas tecnologias, onde nós recomendamos uma aplicação de fungicida para ter maior teto produtivo, ter uma folha mais verde, e consequentemente, maior enchimento de grãos. É recomendado para toda a região Sul, inclusive tendo resultados acima de 200 sacas por hectare. Tivemos o caso de uma propriedade ensaio, onde a produtidade chegou a 273 sacas por hectare – salienta Silva.
A Guri Inta CL, uma variedade de arroz, foi apresentada no evento pela primeira vez. A semente foi desenvolvida com foco no Estado do Rio Grande do Sul. Oferece potencial produtivo, em média, de uma tonelada a mais que a variedade anterior.
– Essa semana se mostrou muito eficiente nesta safra. Atualmente esta com 8% do mercado, mas mantendo qualidade acima de tudo. O que confere as vantagens e a tecnologia da Basf, que agrega no controle do arroz vermelho, uma grande invasora da cultura – diz o coordenador de marketing da Cereais Sul, Siqueira Machado.
A semente de soja híbrida, a Intacta RR2 Pro, lançada em 2014, promete o controle das principais lagartas que atacam as plantações no pais. Além disso, tem efeito supressivo contra a helicoverpa que vem causando prejuízo aos produtores de soja.
A Embrapa alerta que é muito importante saber a origem da semente que vai ser usada na lavoura. Produtos sem certificado oferecem grandes riscos a produção.
– O primeiro risco é que não tem garantia nenhuma. Daí no momento que essa semente germina e tem algum tipo de doença, o produtor não tem para quem reclamar. A embrapa preconiza que os produtores busquem sementes de origem, queestão disponíveis com parceiros. O mais importante é que o produtor busque qualidade – reforça o analista de tecnologia da Embrapa, Marcelo Pilon.
A entidade trouxe 40 tecnologias para Expodireto Cotrijal, o destaque é o capim sudão, uma forrajeira que se adaptou muito bem no Estado.
– É uma espécie que pode ser colocada no campo mais cedo e acaba produzindo num período mais longo. Isso acaba se convertendo em lucro para o produtor, ou em carne ou em leite – conclui.