O médio norte de Mato Grosso concentra 34% da área plantada de soja, milho e algodão do estado. Por ser um importante polo produtor a região, se transforma mais uma vez em uma vitrine tecnológica do agronegócio. A 15ª edição da Show Safra, em Lucas do Rio Verde, deve receber até sexta, dia 1°, 30 mil visitantes.
Depois de uma safra de soja de chuvas irregulares e diminuição de quase 2% de produtividade, em relação ao ano passado, o estado volta a investir em tecnologia para superar os desafios do campo.
“Nós buscamos integrar diferentes plataformas de manejo para obter um bom resultado técnico e também um retorno econômico que o produtor possa levar para o dia a dia, dentro da propriedade”, explica o diretor de pesquisas da Fundação Rio Verde, Fabio Pittelkow.
Com o início de uma das principais feiras de agronegócio do país, Pittelkow aposta em uma edição onde o produtor vai tentar encontrar alternativas de diminuir riscos e se capitalizar.
“A feira engloba as maiores e melhores empresas do nosso segmento. Então, durante a feira, o produtor que visitar o evento, tem oportunidade de conhecer diferentes portfólios, diferentes plataformas, novas empresas e ferramentas”, destaca.
Além da infinidade de maquinários e novas tecnologias de defensivos e fertilizantes o produtor que visita a feira conta com consultoria especializada e gratuita de pesquisadores. O especialista em cultivares e resistência a pragas e doenças, Rodrigo Brogin, explica que o trabalho dele é levar aos produtores formas de combate, melhoramento genético, sanidade, além de novas cultivares.
Milho
Apesar de a soja ser a principal atividade da região do médio norte de Mato Grosso, com a alta do milho, a indústria se preocupado mais com o manejo de segunda safra. Os produtores costumam utilizar 70% das lavouras no segundo ciclo e a expectativa é que esse número seja ainda maior com o aquecimento da demanda pelas commodities.
“Com a vinda de indústrias até a feira, temos a expectativa de que aconteçam muitos negócios. Vai ser um ano que o produtor vai tentar fazer aquisições para que possa equalizar melhor a sua data de plantio e colheita, além de viabilizar a segunda safra. Tenho certeza que vamos alcançar o objetivo de 10% a mais nas vendas”, diz o presidente da Fundação Rio Verde, Joci Piccini.