Por volta de 9h15min, ambos participaram da cerimônia de abertura, realizada no Pavilhão Internacional devido à chuva, reforçando o tom de otimismo que cerca a edição da feira deste ano.
— Saímos de uma estiagem, mas não foi um catástrofe. Aqui ninguém está deprimido. Vamos lutar para superar dificuldades — disse o governador.
O ministro reforçou o ânimo com os negócios na edição deste ano da feira.
— O produtor reagiu às dificuldades impostas pela seca. Esta é uma Expointer que aponta para o amanhã.
Apesar dos prejuízos nas principais lavouras pela falta de chuva, a disparada dos preços dos grãos e a intenção de ampliar áreas para recuperar as perdas na próxima safra, o que requer novos investimentos, pode impulsionar os negócios, avalia o presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas do Estado (Simers), Claudio Bier.
A projeção é chegar a um volume de vendas semelhante ao ano passado, que foi de R$ 834,7 milhões. Devido aos reflexos da seca, as máquinas para irrigação, que agora têm uma área específica na feira, serão um dos destaques desta edição.
— Os equipamentos de irrigação devem vender cinco vezes mais que no ano passado — projeta Bier.
Para os animais, estrelas mais tradicionais da feira, a ideia também é pelo menos igualar os R$ 11,7 milhões de 2011. Além do cavalo crioulo, raça que puxa os negócios na mostra, os preços firmes na pecuária de corte, a valorização dos ovinos e a perspectiva positiva para a produção de leite são sintomas de bons negócios, adianta Francisco Schardong, presidente da comissão de Exposições e Feiras da Federação da Agricultura do Estado (Farsul).
As principais instituições financeiras chegam à Expointer com grande oferta de crédito. Somados, Banco do Brasil, Sicredi, Badesul e Banrisul anunciaram R$ 865 milhões.
Neste primeiro fim de semana, uma das principais atrações, no domingo, é a final do Freio de Ouro, principal competição da raça crioula. A programação prevê ainda julgamentos, concurso leiteiro, leilões e shows.