O açúcar opera com preços mais altos na sessão eletrônica da Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE).
O mercado opera em território positivo, beneficiado pelos bons preços do petróleo e acompanhando os vizinhos, como o café e algodão. A valorização do dólar contra outras moedas correntes atua como pressão.
Os investidores se posicionam para o relatório da atualização quinzenal da safra 2023/24 de cana-de-açúcar na região Centro Sul referente à primeira quinzena de agosto, que será divulgado hoje, às 11h (horário de Brasília), pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica).
Os contratos com vencimento em outubro/2023 operam a 24,03 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,18 centavo ou 0,75%.
Na quarta-feira (23), o açúcar bruto encerrou o pregão eletrônico com cotações em alta.
Os contratos com entrega em Outubro/2023 encerraram o dia a 23,85 centavos de dólar por libra-peso, alta de 0,45 centavo (ou 1,92%) em relação ao fechamento anterior. A posição Março/2023 fechou cotada a 24,18 centavos (+1,98%).
O mercado avançou com os rumores sobre proibição de exportações na India. O governo do país asiático pode proibir os embarques a partir do início da temporada 2023/24, em outubro, depois que o clima seco cortou rendimentos da cana, enquanto o país passa pelo mês de agosto que pode ser o mais seco em mais de um século.
A notícia provocou reviravolta nos contratos futuros, que nas intradiárias chegaram a cair para mínimas de sete semanas, a 23,08 centavos na posição outubro.
O forte avanço da safra no Brasil contribuiu para a fraqueza inicial do mercado. Pesquisa da S&P Global Commodity Insights apontou que a produção de açúcar da região Centro-Sul do Brasil totalizou 3,54 milhões de toneladas na primeira metade de agosto, alta de 34,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
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