Uma autoridade russa disse que o acordo que permite à Ucrânia exportar grãos através de seus portos no Mar Negro foi prorrogado por 60 dias. Contudo, Kiev afirmou que o prazo terá uma extensão de 120 dias. Já a Turquia informou que as negociações para manutenção do corredor de grãos ainda estão em andamento.
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Segundo a agência de notícias Reuters, desde que a Rússia e a Ucrânia assinaram a “Iniciativa dos Grãos do Mar Negro, apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU), na Turquia, em 22 de julho, milhões de toneladas de grãos e outros produtos alimentícios foram exportados dos portos ucranianos.
A Rússia sugeriu na segunda-feira (13) permitir que o acordo seja renovado, mas pela metade do prazo anterior, enquanto as Nações Unidas prometeram fazer todo o possível para garantir que a integridade do acordo permaneça intacta. “De fato, o acordo foi estendido por 60 dias”, informou a Tass, agência russa de notícias, ao citar o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko.
Outra agência de notícias também citou Grushko dizendo que o acordo foi estendido. Segundo a Ria, Grushko citou outro vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Vershinin, confirmando a extensão. Funcionários da ONU não fizeram comentários imediatos sobre a extensão do chamado corredor de grãos.
Versões da Turquia e da Ucrânia sobre o corredor de grãos
Entretanto, não ficou imediatamente claro como o acordo poderia ser estendido pela metade da renovação anterior. A Turquia afirma, por ora, que as negociações continuam. Enquanto isso, a Ucrânia avisa que vai cumprir os termos do acordo previamente acordado.
“Seguiremos o acordo estritamente”, disse um alto funcionário do governo ucraniano à Reuters. O funcionário não quis se identificar.
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Em um comunicado afirmando que as negociações estão em andamento, o Ministério da Defesa turco citou a Rússia como concordando em apoiar uma extensão de 60 dias para o acordo, negociado entre Moscou e Kiev em julho pela Turquia e as Nações Unidas.
A Rússia afirmou que, embora o Ocidente não tenha visado explicitamente as exportações agrícolas do país, as sanções aos seus pagamentos, logística e indústrias de seguros criaram uma barreira à exportação de seus grãos e fertilizantes.
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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