Líderes da Europa estão reunidos nesta quinta-feira (20) e sexta-feira (21), em Bruxelas, na Bélgica, para tentar encontrar uma resposta para a crise energética.
Desde o início da guerra na Ucrânia, o bloco vem tendo dificuldades para resolver as diferenças internas e chegar a um consenso sobre a crise do petróleo, do gás e da eletricidade.
Faltando apenas semanas para o início do inverno no Hemisfério Norte, a urgência é grande.
Na avaliação do primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, a cúpula “é a mais importante dos últimos tempos”.
Nas últimas semanas, Alemanha e França registraram manifestações contra os aumentos nos preços.
Atualmente, cada país da União Europeia tem seu própria matriz energética: nuclear, gás, carvão para produzir eletricidade. O que aumenta a dificuldade de costurar acordos.
Alguns países, como a França, defende subsidiar o preço da eletrecidade. No entanto, a Alemanha recusa a alternativa, bem como a Dinamarca e Holanda, reticentes sobre a intervenção do Estado nos mercados.