A China é o maior parceiro comercial do Brasil. E essa situação poderia ser ainda mais amplificada, afirma o consultor de comércio internacional da BMJ Consultores Associados, Tito Sá.
+ Leia as últimas notícias de Internacional no site do Canal Rural
Em entrevista ao Canal Rural, Sá destacou que a pauta exportadora brasileira para a nação asiática é “muito pouco diversificada”. Nesse ponto, destacou que poucos produtos dominam a relação do que é enviado ao mercado chinês.
“Destaque para a soja, petróleo, minério de ferro e carne bovina”, listou o entrevistado ao participar do telejornal ‘Mercado & Companhia’ desta segunda-feira (27). “Só nesses produtos, a gente tem quase 90% [dos embarques para a China]”, prosseguiu Sá ao conversar com a apresentadora e jornalista Pryscilla Paiva.
Mais exportações para a China: desafio para o governo
Tito Sá citou que a ampliação de exportações para a China deve ser encarada como missão pelo governo federal. Na visão dele, investir na reindustrialização do país pode ser um caminho para isso. Inclusive, pode impulsionar as receitas do agro, em caso de oferta de produtos de maior valor agregado.
Essa relação entre Brasil e China passa pela viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ásia, o que estava programado para ocorrer no último fim de semana, mas foi cancelado devido ao diagnóstico de pneumonia por parte do político brasileiro.
O consultor da BMJ Consultores Associados salientou, por fim, que a expectativa é de que Lula vá para Pequim até a primeira quinzena de maio. Por lá, acordos comerciais devem ser assinados. Esses acordos, segundo ele, não correm riscos de serem cancelados.
_____________
Editado por: Anderson Scardoelli.
_____________
Saiba em primeira mão informações sobre agricultura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.