O Paraguai amanheceu nesta quarta-feira (16) com várias estradas bloqueadas por caminhoneiros e outros motoristas.
É o terceiro dia de protestos contra o aumento preços dos combustíveis no país, anunciado na segunda-feira (14), pelo governo.
O reajuste foi justificado devido à guerra entre Rússia e Ucrânia.
De acordo com o jornal paraguaio ABC Color, um dos pontos mais críticos do protesto é a Rodovia Nacional PY02, que liga Assunção à Ciudad del Este, onde caminhões pararam nos dois sentidos e obrigaram uma redução dos demais veículos, na altura da cidade de Capiatá.
Operativo de seguridad y acompañamiento policial, Km. 27 Ruta 3 frente a la subestática de la ANDE. pic.twitter.com/NcivE7DcHM
— Policía Nacional del Paraguay (@policia_py) March 16, 2022
A Ponte da Amizade, principal ligação entre Brasil e Paraguai, também foi bloqueada. Nesta terça-feira (15), caminhoneiros paraguaios permitiam a passagem de veículos a cada 20 minutos, o que gerou transtornos e filas, especialmente de carros.
Exigências
Os manifestantes pedem para que o governo paraguaio retome o controle dos preços determinados pela Petropar, estatal paraguaia de combustíveis e gás.
Os motoristas exigem uma redução de 1.500 guaranis (cerca de R$ 1,11) no preço do diesel. Neste ano, o governo paraguaio aumentou o preço do combustível duas vezes.
No começo desta semana, depois do início dos protestos, autoridades propuseram uma redução de 400 guaranis (cerca de R$ 0,30).
O governo também anunciou que levará ao Congresso um projeto de lei para a criação de um fundo de estabilização dos preço do diesel.