A tecnologia e a biotecnologia são consideradas essenciais para a produção de alimentos. Segundo especialistas, o avanço da ciência auxilia, inclusive, para amenizar a insegurança alimentar e garantir a máxima produtividade, em especial do milho hoje utilizado em diversas cadeias produtivas e energéticas.
A produção de milho no Brasil e no mundo e a tecnologia são alguns dos pontos discutidos nesta semana do programa Direto ao Ponto, que conta com a presença do presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Otávio Canesin.
“A gente não consegue mais falar em alta produção de alimentos, para atender e até amenizar a insegurança alimentar, sem a utilização de tecnologias novas e entre elas está a biotecnologia”, pontua o presidente da Abramilho.
Tecnologia é aliada no controle de pragas no milho
O milho é o grão mais produzido no mundo. São cerca de 1,2 bilhão de toneladas, sendo o Brasil responsável por aproximadamente 10% da produção mundial.
E, ao contrário do que se pensa, pontuam especialistas, o maior consumidor do milho não é a China ou os Estados Unidos, ou seja, não é um país, e sim as lagartas. Mais precisamente, a lagarta do cartucho, que estaria consumindo 30% da produção se não fosse o auxílio da ciência.
“O excedente da produção ia ser muito menor. A quantidade exportável dos países ia ser menor. Ou seja, o preço ia ser maior e isso dificultaria o acesso das pessoas que tem menos posses ao consumo. Temos que lembrar que não é o consumo direto do milho, mas o consumo da proteína, de aves, suínos, peixes. Então, nós temos que lembrar que o milho é recurso para essas cadeias”, frisa Canesin.
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