Custos de produção altos, rentabilidade quase nula, ameaças de invasão de terras e incertezas quanto ao Plano Safra 2023/24 são algumas das preocupações do produtor rural paranaense. Na avaliação das entidades locais é preciso criar condições urgentes para que os agricultores voltem a se animar a produzir.
As preocupações do setor produtivo no Paraná são alguns dos pontos debatidos no programa Direto ao Ponto desta quinta-feira (15) direto da Fazenda Esteirinha, localizada em Goioerê, a aproximadamente 530 quilômetros de Curitiba.
“Hoje a situação do produtor rural, acredito que não só no Paraná, mas no Brasil inteiro, é de desespero. Nós estamos vindo de uma safra, talvez a mais cara da nossa área agrícola, e com os preços desabando dessa maneira”, diz vice-presidente da Aprosoja Brasil e produtor no estado, José Eduardo Sismeiro.
Indefinição quanto ao Plano Safra preocupa
Proprietário da Fazenda Esteirinha, Eduardo Costa Cassiano completa que a rentabilidade do produtor no estado “praticamente desapareceu” e que a indefinição quanto ao Plano Safra deixa o setor ainda mais apreensivo.
“Muita indefinição ainda, nada de concreto. O Plano Safra é importante. Aqui no Paraná ele atende a grande maioria dos produtores, mesmo em áreas tidas como grande”, pontua Eduardo.
Conforme José Eduardo Sismeiro, na vida existem três coisas essenciais: ar, água e alimento.
“O produtor rural ele faz isso. Ele produz o alimento, ele cuida das suas nascentes, das águas e ele cuida, claro, do ar. O produtor rural precisa que o governo federal olhe para ele com carinho. O produtor precisa urgentemente de uma boa notícia, de condições para que possa se animar novamente a produzir”, salienta José Eduardo ao elencar as situações vividas pela classe produtiva.
Estado com pulso firme quanto a invasão de terras
Segundo o vice-presidente da Aprosoja Paraná, Márcio Luiz Bonezi, o governador do estado Ratinho Júnior tem sido firme quando o assunto diz respeito as questões que envolvem invasão de terras.
“Invasão de terra é ilegal. Não tem como a gente permitir isso aqui no Paraná e o governador tem tido uma postura muito firme junto a Polícia Militar”.
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