Mato Grosso

Mais Milho: cereal é alternativa sustentável e que agrega valor; confira

Canal Rural inicia 7ª temporada do projeto Mais Milho nesta quarta-feira em Campo Grande (MS)

Considerado a grande “vedete” do momento, o milho é visto como um grande agregador de valores e alternativa sustentável quando o assunto é biocombustível e biomassa. Os desafios da nova safra do cereal dentro e fora do campo serão alguns dos pontos debatidos durante a sétima temporada do projeto Mais Milho, que começa nesta quarta-feira (15).

O lançamento da nova temporada é realizado direto da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul), em Campo Grande.

A principal característica do projeto é levar informação constante aos produtores, técnicos, agrônomos e todos os envolvidos com a cultura. Entre as novidades nesta nova edição está a abertura simbólica do plantio da segunda safra, que ocorre pela primeira vez.

A expectativa é que na safra 2022/23 seja colhido um volume de 123,743 milhões de toneladas de cereal somando as três safras no ciclo 2022/23, crescimento de 9,4% em relação à safra 2021/22, segundo informações da Companhia Nacional do Abastecimento.

Serão cerca de sete meses de projeto. Diretor-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, destaca que há uma projeção de exportação entre 45 milhões e 50 milhões de toneladas em 2023 para o milho e a China entra como um forte “cliente” do Brasil. Somente em 2022, o país asiático adquiriu um milhão de toneladas e as perspectivas para 2023 apontam seis milhões de toneladas.

“O milho é a grande vedete do momento. Mato Grosso do Sul vai poder observar a grande evolução da cultura com o etanol de milho. Ele abre, inclusive, mercado para o plantio de eucalipto”, disse Glauber Silveira durante a abertura do projeto Mais Milho, em Campo Grande.

presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Em 2022, as exportações foram responsáveis por 35,2% do consumo de milho no Brasil, seguido da avicultura com 23,2%, etanol de milho com 11,4% e a suinocultura com 11,2%.

“O milho agrega valores em vários setores. Ele gera economia, emprego, renda. É alternativa sustentável com a produção de bioenergia, biomassa”, pontuou o presidente do Sistema Famasul, Marcelo Bertoni.

Presidente Aprosoja-MS, André Figueiredo Dobashi. Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural Mato Grosso

Pesquisa é importante para o setor

O Mato Grosso do Sul deve plantar cerca de 2,3 milhões de hectares de milho nesta safra 2022/23, de acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado, Andre Figueiredo Dobashi.

Conforme Dobashi, a parceria entre entidades ligadas ao setor do agronegócio com o setor da pesquisa é de suma importância para a obtenção dos resultados no campo e a superação dos desafios que surgem a cada dia.

 

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