A piscicultura é uma atividade que a cada dia cresce em Mato Grosso. Ao mesmo tempo em que isso ocorre, produtores devem redobrar a atenção para manter a qualidade da produção, em especial quanto às doenças.
A atividade é assunto do Bom Dia Senar Mato Grosso desta quarta-feira (5), que traz como tema o uso de probióticos na piscicultura.
A instrutora credenciada junto ao Senar-MT, Thayssa de Moraes, pontua que os probióticos é uma utilização estratégica para potencializar resultados.
“Os probióticos são produtos que podem ser adicionados durante o cultivo para podermos proporcionar uma melhor condição de produção e, consequentemente, conseguir aumentar a produção”, pontua.
Segundo a instrutora, cada vez mais vem se tentando otimizar a produção, visando elevar a quantidade de peixes por viveiros. “Com isso, com esse aumento de densidade, a gente também traz um aumento na pressão de produção. E, ele pode trazer como consequência uma maior chance de doenças e alguns desequilíbrios, como qualidade de água e até para os próprios peixes”.
O probiótico, explica, vem como uma alternativa para uma melhoria no sistema de produção. A instrutora do Senar-MT salienta que mais usual para isso são os antibióticos para fazer o tratamento de algumas doenças.
“Só que o antibiótico traz algumas consequências no sistema de produção, como causar resistência às bactérias e, também, alguns resíduos no sistema. E o probiótico vem como alternativa ao uso desses antibióticos”.
Probiótico no sistema de manejo da piscicultura
O probiótico entra no sistema de manejo sanitário da piscicultura, que se trata de um manejo preventivo, visando possíveis problemas nos viveiros com doenças.
“O probiótico vem para fortalecer o sistema imunológico do animal. E, nós temos alguns benefícios secundários que resultam na qualidade de água”.
São utilizados como probióticos microorganismos como bactérias gram-negativas e gram-positivas, microalgas e leveduras.
“Nós vamos ter algumas características que vão estar sendo observadas para escolher esse probiótico. Nem toda bactéria ou levedura ou microalgas podem ser classificadas probióticos. Então, esses microorganismos deverão ter algumas características que vão permitir que ele seja transformado nesse produto”, ressalta a instrutora do Senar-MT.
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