A safra 2022/23 em Mato Grosso e no Brasil ainda está se desenhando. Algumas regiões contam ainda com chuvas irregulares, enquanto outras registram excesso, como é o caso do Paraná. Apesar disso, conforme o superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Cleiton Gauer, as perspectivas para o atual ciclo continuam positivas.
Em Mato Grosso mais de 80% da área havia sido semeada até o dia 27 de outubro. O estado deve cultivar 11,8 milhões de hectares somente com soja, um incremento de 3% em relação ao ciclo anterior, destaca o superintendente do Imea em entrevista ao programa Direto ao Ponto desta semana.
“No ano passado tivemos um incremento de 10%, um milhão de hectares quase”, lembra Gauer.
Conversão de área de pastagem em agricultura
Segundo ele, 99% do incremento registrado tanto na safra 2021/22 quanto na 2022/23 é em cima de área de conversão de pastagem em agricultura.
“Hoje, em Mato Grosso são 23 milhões de hectares de pastagem. Até o último ano estávamos falando em 14,2 milhões de hectares com potencial de serem convertidos com agricultura”.
Sul do Brasil preocupa na safra 2022/23
No que tange a produção agrícola brasileira na atual safra, em especial a soja, o superintendente do Imea pontua que há algumas preocupações com a região Sul.
“Há algumas preocupações com o Sul, até porque o clima vem apontando para um La Niña inativo. Apesar de não se ter uma noção de intensidade do que vai ocorrer, principalmente na virada do ano”.
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